(Foto: Fernanda Zauli/G1)
O
governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, falou pela
primeira vez sobre a onda de ataques a ônibus e motins ocorridos nas
penitenciárias do estado. Em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira
(17) na Escola do Governo, Faria destacou o apoio recebido do governo federal,
com o envio de homens da Força Nacional, e afirmou que, se necessário, haverá uso
das Forças Armadas.
"Não
houve até agora nenhuma fuga, apesar das dificuldades deste momento dramático.
Não houve nenhuma morte até agora. É necessário que a sociedade confie no nosso
governo, nessa integração de forças, com a participação efetiva do governo
federal. Agora mesmo estávamos discutindo a participação das Forças Armadas, do
Exército. Isto dependerá do agravamento ou não da situação", disse o
governador.
Robinson Faria adiantou ainda que falou com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre o envio de mais reforços. "Ele poderá estar enviando uma equipe de inteligência, a melhor do país, para se somar aos que já se encontram aqui para identificar qual a motivação para os motins, embora o PCC já tenha assumido", declarou o chefe do Executivo, que reafirmou a posição do governo de não negociar com os detentos, apesar de entender que as reivindicações são válidas devido à crise no sistema penitenciário.
Robinson Faria adiantou ainda que falou com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre o envio de mais reforços. "Ele poderá estar enviando uma equipe de inteligência, a melhor do país, para se somar aos que já se encontram aqui para identificar qual a motivação para os motins, embora o PCC já tenha assumido", declarou o chefe do Executivo, que reafirmou a posição do governo de não negociar com os detentos, apesar de entender que as reivindicações são válidas devido à crise no sistema penitenciário.
"O governo decretou estado de calamidade do sistema penitenciário. Isso significa que vamos trabalhar para a recuperação das instalações do sistema carcerário para poder atender as demandas dos apenados. Mas o governo não vai fazer nenhum tipo de concessão. Que fique bem clara a nossa posição. Vamos garantir os direitos dos apenados, mas sem fazer nenhum tipo de concessão ou barganha que venha a mudar a autoridade do governo de enfrentar a situação".
O
governador aproveitou a coletiva para reforçar o pedido para a que a população
não espalhe notícias inverídicas pelas redes sociais. Nesta terça-feira, pelo
menos cinco escolas de Natal suspenderam as aulas com temor quanto a esta onda
de violência.
Fonte: G1.globo.com/rn
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