Senadores Collor e Ciro Nogueira e deputado Eduardo
da Fonte foram alvo.
Operação desta terça tem 53 mandados e é desdobramento da Lava Jato.
Operação desta terça tem 53 mandados e é desdobramento da Lava Jato.
A
Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira (14) a Operação
Politeia, um desdobramento da Lava Jato, com a execução de mandados de busca e
apreensão na residência de políticos suspeitos de envolvimento com o esquema de
corrupção. Os agentes da PF foram às casas do senador Fernando Collor (PTB-AL),
em Brasília e em Maceió, nas do senador Ciro Nogueira (PP-PI) e do deputado
Eduardo da Fonte (PP-PE), em Brasília, na do ex-ministro e ex-deputado Mário
Negromonte (PP-BA), na Bahia, e na do ex-ministro e senador Fernando Bezerra
Coêlho (PSB-PE).
(Correção: inicialmente, esta reportagem informou que a
PF havia cumprido mandado de busca e apreensão da residência do empresário
Arnon de Mello, filho do senador Fernando Collor. Na verdade, o mandado foi
cumprido somente nas casas de Collor, em Brasília e em Alagoas).
Segundo
a PF, esta nova fase da Lava Jato foi batizada de Politeia porque no livro “A
República” o filósofo grego Platão descreve uma cidade perfeita, onde a ética
prevalece sobre a corrupção.
Ao
todo, a PF tem 53 mandados para cumprir, autorizados pelos ministros Teori
Zavascki, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal
(STF). Os mandados fazem parte de seis inquéritos do Supremo que investigam
políticos dentro da Operação Lava Jato.
Segundo
a Polícia Federal, o objetivo é evitar que provas importantes sejam destruídas
pelos investigados. As buscas ocorrem na residência de investigados, em seus
endereços funcionais, sedes de empresas, em escritórios de advocacia e órgãos
públicos.
Responsável
pela defesa do senador Ciro Nogueira (PP-PI), o advogado Antonio Carlos
de Almeida Castro, o Kakay, classificou de “abusiva” a busca e apreensão de documentos na casa do cliente dele.
de Almeida Castro, o Kakay, classificou de “abusiva” a busca e apreensão de documentos na casa do cliente dele.
“O
senador já falou, colocou à disposição da polícia o sigilo telefônico, bancário
e fiscal. Vivemos uma época em que medidas invasivas se tornaram regra, não
exceção. Ele já prestou depoimento”, ressaltou Kakay.
Na
capital alagoana, agentes da polícia também cumpriram mandado no prédio
da TV Gazeta, afiliada da TV Globo. A Gazeta tem Collor como um dos principais
acionistas. Agentes também realizaram buscas na Organização Arnon de Mello
(OAM), pertencente à família.
No
Rio de Janeiro, a PF realizou buscas no prédio da BR Distribuidora. Também
foram alvo das buscas as casas de dois diretores da BR Distribuidora, José
Zonis e Luiz Cláudio Caseira Sanches.
Além
de Alagoas, Distrito Federal e Rio de Janeiro, também há mandados para os
estados da Bahia (11), Pernambuco (8), Alagoas (7), Santa Catarina (5) e São
Paulo (5). Cerca de 250 policiais federais participam da ação em todo o país.
Fonte: G1.globo.com.br.
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