“O comunicador não pode criticar um prefeito só por que não
recebe nada dele. Pelo contrário, o jornalista deve abordar todos os temas
administrativos sem olhar, se é ou não, beneficiado pelo gestor”, alfinetou.

Tarcísio Marcelo admitiu que errou ao deixar profissionais do
microfone, em sua emissora, fugirem da linha editorial proposta na fase
inaugural da empresa, e lamentou que alguns formadores de opinião se deixem
contaminar com o famoso “toco” oriundo de agentes políticos.
“O comunicador não pode criticar um prefeito só por que não
recebe nada dele. Pelo contrário, o jornalista deve abordar todos os temas
administrativos sem olhar, se é ou não, beneficiado pelo gestor”, alfinetou.
A precária redação gramatical e o nível de comprometimento de
blogs e portais da região também mereceram observações de Tarcísio. Segundo
ele, alguns proprietários de páginas noticiosas na internet deveriam se
profissionalizar mais para não permitirem erros gritantes de português e
evitarem que suas páginas virtuais se tornem apenas informativos de
prefeituras.
O desabafo do Superintendente da Talismã se deu nesta manhã por
ocasião do anúncio da nova metodologia jornalística da emissora.
No âmbito da imprensa o “toco” é toda a ajuda financeira que
recebe um profissional para evitar comentar ou difundir uma opinião séria sobre
um agente político ou sua autarquia, comprometendo a linha editorial da empresa
em que trabalha, pois faz propagar apenas aquilo que lhe convém a fim de
garantir a manutenção daquela vantagem monetária. O “toco” também promove a
omissão da imprensa, que mesmo tendo conhecimento de causa, não divulga a
verdade, prejudicando a população. Na linguagem típica da imprensa, “toco”
também está associado aos termos “picaretagem ou prostituição jornalística”.
Fonte: Lenilson do Agreste.
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