Os
norte-americanos se opõem fortemente à intervenção dos EUA na guerra civil da
Síria e acreditam que Washington deva ficar de fora do conflito, mesmo se os
relatos de que o governo sírio utilizou produtos químicos mortais para atacar
civis forem confirmados, mostrou uma pesquisa da Reuters/Ipsos.
Cerca
de 60% dos norte-americanos entrevistados disseram que os Estados Unidos não
devem intervir na guerra civil na Síria, enquanto apenas 9% responderam que o
presidente Barack Obama deve agir.
O
apoio dos norte-americanos à intervenção cresce caso se verifique que as armas
químicas foram usadas, mas mesmo esse percentual recuou nos últimos dias.
A
pesquisa Reuters/Ipsos, realizada entre 19 e 23 de agosto, descobriu que 25%
dos americanos apoiariam a intervenção dos EUA caso as forças do presidente
sírio, Bashar al-Assad, tenham usado produtos químicos para atacar civis,
enquanto 46% se opõem à intervenção.
Obama
reluta em intervir na guerra civil da Síria, mas os relatórios dos assassinatos
perto de Damasco elevaram a pressão sobre a Casa Branca. O presidente
norte-americano disse, há um ano, que armas químicas seriam uma "linha
vermelha" para os EUA.
Vários
americanos entrevistados na enquete desta semana, incluindo Charles Kohls, 68,
um ex-oficial militar dos EUA, elogiou a cautela adotada por Obama.
"Os
Estados Unidos tornaram-se a polícia do mundo e já se envolveram em muitos
lugares que deveriam ser alvo das Nações Unidas, não nossa", disse Kohls
em entrevista. "Eu não acho que devemos" intervir na Síria.
Kohls
disse que a possibilidade de um ataque químico não alterou sua convicção de que
os Estados Unidos devem ficar de fora da Síria, ou qualquer guerra.
Fonte: G1.globo.com.
Entre em Contato conosco:http://agresteemfoco.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário