Os bancários do Rio
Grande do Norte decidiram encerrar a greve nos bancos privados, que voltam a
funcionar normalmente na próxima segunda-feira (14). Nos bancos públicos a
paralisação continua. A decisão foi tomada em assembleia do Sindicato dos
Bancários do estado realizada nesta sexta-feira (11), dia em que a greve
completou 23 dias.
O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) chegaram a um acordo na madrugada desta sexta para encerrar a greve da categoria, porém o fim da paralisação nos estados depende da aprovação dos bancários nas assembleias de cada federação. Os principais pontos do acordo, segundo a Contraf-CUT, são 8% de reajuste (1,82% de aumento real); 8,5% (2,29%) de reajuste para o piso da categoria, e compensação pelos dias parados pela greve de até uma hora por dia (entre segunda e sexta-feira) até o dia 15 de dezembro.
No RN, a coordenadora geral do Sindicato dos Bancários do estado, Marta Turra, explica que mesmo com a orientação do Comando Nacional, a decisão foi de manter a greve nos bancos públicos. "Os motivos para a continuação são questões específicas, como o pagamento integral de horas extras, o pagamento dos dias da greve e a contratação de mais servidores para atuar nos bancos públicos. Não tivemos garantias em relação a isso", afirma.
Os bancários avaliaram a proposta apresentada de 8% de reajuste e 8,5% sobre o piso como insuficiente. De acordo com o sindicato, a proposta não é acrescida de avanços nas demais cláusulas sociais, isonomia, melhoria de condição de trabalho, entre outras reivindicações. Os bancários devem se reunir novamente na segunda-feira (14) para avaliar a continuidade do movimento.
O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) chegaram a um acordo na madrugada desta sexta para encerrar a greve da categoria, porém o fim da paralisação nos estados depende da aprovação dos bancários nas assembleias de cada federação. Os principais pontos do acordo, segundo a Contraf-CUT, são 8% de reajuste (1,82% de aumento real); 8,5% (2,29%) de reajuste para o piso da categoria, e compensação pelos dias parados pela greve de até uma hora por dia (entre segunda e sexta-feira) até o dia 15 de dezembro.
No RN, a coordenadora geral do Sindicato dos Bancários do estado, Marta Turra, explica que mesmo com a orientação do Comando Nacional, a decisão foi de manter a greve nos bancos públicos. "Os motivos para a continuação são questões específicas, como o pagamento integral de horas extras, o pagamento dos dias da greve e a contratação de mais servidores para atuar nos bancos públicos. Não tivemos garantias em relação a isso", afirma.
Os bancários avaliaram a proposta apresentada de 8% de reajuste e 8,5% sobre o piso como insuficiente. De acordo com o sindicato, a proposta não é acrescida de avanços nas demais cláusulas sociais, isonomia, melhoria de condição de trabalho, entre outras reivindicações. Os bancários devem se reunir novamente na segunda-feira (14) para avaliar a continuidade do movimento.
Em busca
de acordo
O presidente da
Contraf e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro, disse
que avaliou como positiva a proposta patronal e orientou os sindicatos da
categoria a aceitarem o acordo, encerrando a greve em todo o país.
A reunião entre o comando e os representantes dos bancos começou pela manhã, mas as negociações se arrastaram até por volta de 2h30 porque a Fenaban propunha a compensação dos dias parados em 180 dias, enquanto os representantes dos trabalhadores pediam a anistia do período.
“A culpa da greve é dos bancos. Não aceitamos que sejamos responsabilizados pelos dias parados”, disse Ademir Wiederker, diretor de imprensa da Contraf-CUT.
A reunião entre o comando e os representantes dos bancos começou pela manhã, mas as negociações se arrastaram até por volta de 2h30 porque a Fenaban propunha a compensação dos dias parados em 180 dias, enquanto os representantes dos trabalhadores pediam a anistia do período.
“A culpa da greve é dos bancos. Não aceitamos que sejamos responsabilizados pelos dias parados”, disse Ademir Wiederker, diretor de imprensa da Contraf-CUT.
Balanço divulgado na
véspera pela Contraf-CUT informava que a greve dos bancários deixou 56,4% das
agências do país fechadas na quarta-feira (9).
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