UOL – Que Neymar era o principal nome do Brasil
para a Copa em casa ninguém discordava. Mesmo quem não gosta do atacante sabia
que, se a seleção brasileira dependesse em algum momento do Mundial de um
lampejo de craque, de uma jogada individual, a possibilidade de que essa saísse
do pé do camisa 10 era enorme. O que ninguém esperava, talvez, é que o Brasil
chegasse às oitavas quase que apenas por causa das jogadas de Neymar e pela
ajuda de um elemento surpresa: Luiz Gustavo, aquele que assume que não é tão
conhecido da torcida. Foi assim, inclusive nesta segunda-feira: de novo com
sofrimento, o Brasil bateu Camarões por 4 a 1 e se classificou – não, o placar
não mostra a dificuldade da partida.
Com sete pontos, a seleção brasileira foi a líder
do Grupo A da Copa do Mundo que sedia – mas só pelo saldo de gols, ficando à
frente do México por 5 a 3. Pegará o Chile nas oitavas de final, seleção a qual
já bateu por duas vezes nesta fase em Copas passadas. O futebol precisa melhorar,
porém. Depender só de Neymar pode, em um dia ruim do jogador, significar o fim
de torneio para a seleção. O próximo passo para acabar com o “fantasma de 1950″
ocorre no próximo sábado, no Mineirão, às 13h – Brasil e Chile fazem o primeiro
jogo da segunda fase da Copa.
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