Do Brodcast (http://www.brodcast.com.br):
A Globo é de uma
empresa idônea, compromissada com a verdade?
O que as pessoas não
sabem, é que durante sua história, houve uma série de episódios
polêmicos que mancharam sua reputação. É claro que você provavelmente
nunca vai ouvir falar dessas histórias, tamanho poder e influência que a
emissora detém.
A
história que iremos contar abaixo foram citadas no recém-lançado livro O Quarto Poder, do
jornalista Paulo Henrique Amorim, que trabalhou durante anos na emissora.
Relação com a Ditadura
A Rede Globo se
aproveitou do momento político vívido no pais a partir de 1964. Comemorou,
como um ato democrático, o golpe militar(as manchetes do jornal O Globo, são
vergonhosas). É fácil entender porque. Durante este período, era proibido vender
parte de direitos de uma empresa brasileira para outra estrangeira. A Globo fez
isso e foi condenada. Desesperada para conseguir dinheiro, já que perdeu o
investimento estrangeiro, foi pedir para os militares um financiamento de
milhões. Qual era a garantia do pagamento? Publicidade, do próprio governo. E
assim criou-se todo o império.
Ações
da Petrobrás
Roberto Marinho era
dono de diversas ações da empresa. Na emissora, havia uma ordem clara: nenhum
jornalista faria previsões sobre a empresa sem a aprovação de Marinho.
Durante
o Governo Sarney
Pouca gente sabe, mas
durante o governo de José Sarney(primeiro depois dos militares), a Rede Globo
mandou no país. A escolha dos ministros passava pelo crivo de Roberto Marinho.
Um episódio marcante aconteceu com Maílson da Nobrega. Após ser sabatinado por
Marino, no dia seguinte, sem nem mesmo o próprio Maílson saber, os jornais
davam que ela o novo ministro da Fazenda. Lendo engano se ele achava que era
por sua capacidade. Pouco tempo depois, Marinho queria que Maílson aprovasse
um projeto de importação, que apesar de ferrar com o país, beneficiaria alguns
empresários. Nobrega rejeitou. Resultado? Foi boicotado na maior emissora do
país. Seu nome desapareceu do noticiário.
Eleição
Lula x Collor
A ordem era “enfia a
mão na merda e faz”. O pedido seria para editar o debate entre os candidatos a
presidência da república em 1989(primeira eleição direta no país). Depois de
fracassar na tentativa de criar um partido próprio, o PSDB(Mário Covas terminou
em 4° lugar), derrotar o Lula era urgente. A história é conformada na biografia
do Jornal Nacional, justificando que foi ordem de funcionários que foram
demitidos. Você acredita?
Essas e outras
história você pode ler no livro. Também há um documentário, feito pela BBC, proibido
de passar por aqui, nem preciso falar por quem, que conta outros detalhes dessa
história.
Disponível em: http://www.brodcast.com.br/o-lado-negro-da-rede-globo/
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