Nos
últimos dez anos, algo como 5 mil médicos,
enfermeiros e terapeutas cubanos desertaram de missões internacionais. Deve-se
a escrituração das fugas a uma entidade chamada Solidariedade Sem
Fronteiras. Fica em Miami, nos EUA, para onde foi a maioria dos desertores. A
entidade é dirigida por Julio César Alfonzo, ele próprio um médico. Formou-se
em 1992, na Universidade de Havana.
A
exportação de médicos tornou-se uma importante fonte de divisas para Cuba.
Estima-se em cerca de 50 mil o número de cubanos que prestam serviços médicos
no estrangeiro. Muitos aproveitam para desertar. Como fez Ramona Matos
Rodriguez, a doutora que abandonou o
programa Mais Médicos e pediu refúgio no Brasil.
A
repórter Maye Primera informa que a Solidariedade Sem Fronteiras recebe
semanalmente entre sete e oito telefonemas de cubanos interessados em desertar
das missões médicas. A grossa maioria das ligações, mais de 90%, provêm da
Venezuela. Vêm a seguir Nicarágua e Bolívia. A entidade acredita que logo sera
contactada também por cubanos enviados ao Brasil.
Fonte: Blog do Josias de Souza.
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