Entre os
meados de 1951, Vicente Alves Flor adquiria um ônibus GM com carroceria de
madeira, tipo bonde, e passava a operar a linha Nova Cruz/Natal – adquirida
pelo seu irmão, Luiz Flor – três vezes por semana. Foi o primeiro passo para a
criação da Viação Riograndense – primeira empresa de transporte do Rio Grande
do Norte.
E assim, há
61 anos, era criada a primeira empresa de ônibus do Rio Grande do Norte. O
Especial UNIBUS RN tem a honra de apresentar os recentes fatos e avanços da
Viação Riograndense, que teve suas atividades encerradas no dia 12 de AGOSTO de
2012.
Entre os
meados de 1951, Vicente Alves Flor adquiria um ônibus GM com carroceria de
madeira, tipo bonde, e passava a operar a linha Nova Cruz/Natal – adquirida
pelo seu irmão, Luiz Flor – três vezes por semana. Foi o primeiro passo para a
criação da Viação Riograndense – primeira empresa de transporte do Rio Grande
do Norte.
Nova Cruz, cidade natal dos fundadores da empresa,
era também o berço da Riograndense. Com o crescimento da empresa, crescia a
área de atuação da Riograndense, direcionada aos municípios próximos de Nova
Cruz. O segundo veículo, adquirido ainda na década de 50, passou a operar a
linha Santo Antonio/Natal. Em 1957, a empresa conseguira comprar o primeiro
ônibus zero quilômetro; festa, felicidade e mais força de vontade para seguir a
diante: Para quitar o novo ônibus, a empresa passou a operar o trecho Natal/São
Paulo, em uma viagem de 14 dias (ida e volta), extremamente desgastante.
Parecia que o esforço viria ser recompensado. O
trecho Natal/Nova Cruz voltou a promover melhoras na receita e o crescimento da
empresa foi extremamente significante. A Riograndense se consolidava junto às
necessidades de locomoção da população do Estado.
LINHA DO TEMPO DA EMPRESA:
- ·Nos anos 50, o segmento de transporte ainda dava seus reais primeiros passos
- ·Só em 1969 a primeira empresa viria surgir
- ·Já nos anos 80, com o segmento do transporte rodoviário praticamente consolidado, a Riograndense também se estruturava no turismo. Era criada a ‘Riograntur’, empresa subsidiária da Riograndense voltada exclusivamente para o turismo.
- Nos anos 90, surge o contexto de região metropolitana. A Riograndense já dominava boa parte das cidades e comunidades próximas de Natal. Entre as cidades, temos como destaque Macaíba e São Gonçalo do Amarante; nas pequenas comunidades, Extremoz e Ceará-Mirim estavam entre as áreas de atuação da empresa.
- ·A década de 90 foi marcante para a empresa. Além do enorme investimento em ônibus urbano feito em praticamente todos os anos, a empresa também comprou veículos rodoviários. A preferência foi pela SCANIA, em um lote de 10 ônibus – entre eles dois ‘Super Leito’, uma espécie de serviço de luxo ofertado pela empresa; e um com chassi Volvo, sua última compra da marca.
- Em 1999, a empresa adquire 10 unidades do Urbanuss, então recém-lançado pela montadora Busscar. Os veículos foram apresentados em desfile pela cidade.
- ·A chegada dos anos 2000 trás consigo o início do sucateamento do sistema metropolitano e rodoviário. Alternativos passam a fazer parte do sistema oficial de transportes e os clandestinos começam a surgir.
- · Em comemoração aos seus 50 anos, em 2001, a empresa enfrentou a crise – mesmo que de maneira moderada, assim podendo considerar. Comprou 10 micro-ônibus (modelo Micruss), dois ônibus urbanos (modelo Urbanuss Pluss), e um ônibus rodoviário – sendo esta uma das principais compras da empresa, referenciada até hoje; Panorâmico DD.
- · Suas últimas grandes ações foram entre 2007 e 2010, quando a empresa adquiriu novos ônibus. Recentemente, também optou por arrendar algumas linhas metropolitanas e rodoviárias.
- · No domingo 12 de agosto de 2012, dia dos pais, a população foi surpreendida pela suspensão dos serviços da Riograndense nas ruas. De acordo com o jornal Tribuna do Norte, o proprietário da empresa foi a garagem filial da empresa, no bairro de Nordelândia, e, com um grupo de motoristas, levou parte dos veículos para a garagem sede da empresa, em Cidade da Esperança, e parte para a cidade de Parnamirim, em um local não identificado. De acordo com funcionários, eles próprios ficaram surpresos, uma vez que não foram informados sobre a falência da empresa e estavam com salários em dias.
·
Em entrevista ao Diário de
Natal, o advogado da empresa, Augusto Valle, disse que as dividas da empresa
chegam ao montante de R$ 50 milhões. Os bens dos proprietários foram leiloados
ou penhorados para quitar as dívidas e continuar pagando o salário dos funcionários,
até chegar um ponto insustentável.
Confira Algumas Fotos Históricas:
Fonte: unibusrn.com
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