A inflação medida pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de
1,07% em abril, após subir 1,24% em março, informou o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira, 17. O resultado ficou dentro
do intervalo de estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados
pelo AE Projeções, que esperavam inflação entre 0,72% e 1,28%, e acima da
mediana, positiva em 1,02%. Com o resultado anunciado nesta sexta-feira (17), o
índice acumula altas de 4,61% no ano e de 8,22% em 12 meses.
A taxa média dos núcleos
IPCA-15 registrou uma alta maior em abril na comparação com março. Cálculos da
Rosenberg Associados enviados ao Broadcast mostram que a média dos núcleos
atingiu 0,82% no quarto mês do ano, depois de 0,73% em março. No mesmo período,
o IPCA-15 teve inflação de 1,07% ante 1,24%, ficando acima da mediana das
expectativas do AE Projeções, de 1,02% (previsões de 0,72% a 1,28%). A média de
0,82% ficou perto da mediana de 0,83%, obtida das estimativas que iam de 0,66%
a 0 91%.
As medidas de núcleos do IPCA são calculadas pelas instituições do mercado
financeiro logo que o IBGE divulga o indicador, uma vez que são acompanhadas de
perto pelo Banco Central, que tem como um dos seus principais objetivos o
cumprimento das metas de inflação. Os resultados encontrados podem variar
ligeiramente de instituição para instituição, mas sempre indicam o caminho que
os núcleos estão tomando, auxiliando o mercado e o próprio BC no monitoramento
da inflação.
Na abertura dos núcleos, o IPCA-EX, a Rosenberg informou uma alta de 1,16%, no confronto com 0,94% em março. O dado veio menor que o teto das previsões, de 1,19%, e que tinha piso de 0 94% e mediana de 1,09%. Este núcleo exclui do cálculo geral os preços de alimentos com comportamentos mais voláteis e combustíveis.
O IPCA-DP, abreviação de Índice de Preços ao Consumidor Amplo - Dupla Ponderação, ficou em 0,81% enquanto a taxa no terceiro mês do ano foi de 0,80%. O número informado pela Rosenberg superou a maior estimativa (0,77%). A menor, era de 0,63%, com mediana de 0,70%.
Quanto a IPCA-MS, que é o tradicional núcleo de médias aparadas com suavização, houve alta de 0,74%, ficando acima da de 0,66% apurada em março e também maior que a mediana de 0,71% (previsões de 0,48% a 0,78%).
Na abertura dos núcleos, o IPCA-EX, a Rosenberg informou uma alta de 1,16%, no confronto com 0,94% em março. O dado veio menor que o teto das previsões, de 1,19%, e que tinha piso de 0 94% e mediana de 1,09%. Este núcleo exclui do cálculo geral os preços de alimentos com comportamentos mais voláteis e combustíveis.
O IPCA-DP, abreviação de Índice de Preços ao Consumidor Amplo - Dupla Ponderação, ficou em 0,81% enquanto a taxa no terceiro mês do ano foi de 0,80%. O número informado pela Rosenberg superou a maior estimativa (0,77%). A menor, era de 0,63%, com mediana de 0,70%.
Quanto a IPCA-MS, que é o tradicional núcleo de médias aparadas com suavização, houve alta de 0,74%, ficando acima da de 0,66% apurada em março e também maior que a mediana de 0,71% (previsões de 0,48% a 0,78%).
Fonte: Tribuna do Norte.
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