Proposta é uma tentativa de acabar com greve em universidades e
institutos federais de educação, que já dura 57 dias. Aumento vai custar R$ 3,9
bilhões, que serão pagos de forma parcelada ao longo de três anos.
O
governo apresentou nesta sexta-feira (13) uma proposta de reajuste para tentar
pôr fim à greve de quase dois meses dos professores de universidades federais.
Os ministros do Planejamento e da Educação explicaram a
proposta. O maior aumento é para os professores com doutorado e dedicação
exclusiva, que representam 86% da categoria. Para eles, os reajustes variam de
24% a 45%. O menor salário seria de R$ 8 mil e o maior, no topo da carreira,
seria de R$ 17 mil.
Para quem tem mestrado, o menor salário seria de R$ 5,6
mil e o maior R$ 7 mil. Cerca de mil professores, que trabalham em regime de 20
horas semanais, vão ter um reajuste menor, de 12%.
“O grosso dos docentes são doutores, os que não são
deverão ser e esse é o recado da carreira, continue estudando, continue se
formando, que a progressão será importante na sua formação, no seu salário,
para a universidade e para os estudantes”, afirmou o ministro da Educação, Aloizio
Mercadante.
O aumento vai custar R$ 3,9 bilhões, que serão pagos de
forma parcelada ao longo de três anos. Do total do reajuste, 40% serão pagos em
2013, 30% em 2014 e 30% em 2015.
A proposta é uma tentativa de acabar com a greve nas
universidades e institutos federais de educação, que já dura 57 dias. Um milhão
de alunos estão sem aulas.
O comando de greve vai avaliar a proposta, mas adiantou
que não concorda com alguns pontos.
“É uma proposta que atinge poucos professores e que
atinge mais quem está no topo da carreira, ou seja, quem está na base, já tem
uma dificuldade aí”, disse a presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das
Instituições de Ensino Superior (Andes),
Marinalva Oliveira.
Fonte: G1.globo.com
Entre em Contato conosco:
facebook: agresteemfoco@bol.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário