Sagração Episcopal: 15 de agosto de 1954 na Igreja Matriz do Alecrim, em
Natal. Foi Padre Coadjutor da Paroquia de Nova Cruz entre os anos de 1943
e 1944, assim como Capelão do Colégio de Nossa Senhora do Carmo.
O cardeal
Dom Eugênio de Araújo Sales, arcebispo emérito do Rio, morreu às 22h30 desta
segunda-feira (9), aos 91 anos, após sofrer um infarto em casa. Segundo a
Arquidiocese do Rio de
Janeiro , velório e enterro serão na catedral da cidade: o
velório nesta terça de manhã, e o enterro, na quarta, às 15h.
Histórico
Dom
Eugênio Sales nasceu em 8 de novembro de 1920 e entrou para o seminário em
1936. Após o Curso de Humanidades, foi enviado ao Seminário Maior da Prainha em
Fortaleza, onde permaneceu de 1937 a 1943. Sua ordenação diaconal ocorreu no
dia 16 de março de 1943. Na manhã do dia 21 de novembro do mesmo ano foi
ordenado sacerdote por Dom Marcolino, na antiga Catedral de Nossa Senhora da
Apresentação, em Natal, e celebrou a primeira missa por ocasião da festa da
padroeira com a homilia proferida por Monsenhor Paulo Herôncio.
No início
do seu ministério sacerdotal recebeu a nomeação paracoadjutor da Paróquia de
Nova Cruz e capelão do Colégio Nossa Senhora do Carmo. Em 1944, transferido
para Natal, foi designado capelão do Colégio Marista, diretor espiritual e
professor do Seminário São Pedro. Em 1954, aos 33 anos, foi nomeado bispo
auxiliar de Natal pelo Papa Pio XII. Em 6 de janeiro de 1962, foi nomeado
administrador apostólico de Natal, função exercida até 1964.
Naquele
ano, foi também nomeado administrador apostólico da Arquidiocese de Salvador.
No dia 29 de outubro de 1968, foi nomeado pelo Papa Paulo VI arcebispo de
Salvador. Em 28 de março de 1969, o Papa Paulo VI comunicou oficialmente a escolha
de Dom Eugenio Sales para o Colégio Cardinalício. Durante o Consistório
realizado entre os dias 28 de abril e 01 de maio de 1969, é criado Cardeal. No
dia 13 de março de 1971, foi nomeado arcebispo da Arquidiocese do Rio de
Janeiro pelo Papa Paulo VI. Ocupou o cargo de 27 de março de 1971 a 25 de julho
de 2001.
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, decretou luto
de três dias. Ele e o prefeito da cidade, Eduardo Paes, divulgaram notas em que
lamentam a morte do religioso.
Fonte: Claudio Lima News.
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