Das 19,5 mil brasileiras que colocaram próteses mamárias preenchidas com
material irregular da marca francesa Poly Implant Prothese (PIP) e da holandesa
Rofil, 6,5 mil correm o risco de ter os implantes rompidos. A estimativa é
baseada em um estudo inédito de dois pesquisadores britânicos publicado na
revista especializada Journal of plastic, reconstructive and aesthetic surgery,
divulgado ontem, que mostrou que a taxa de ruptura das próteses chega a 33,8%.
O levantamento foi realizado por meio de um exame de precisão em 453 pacientes
que receberam os implantes entre sete e 12 anos atrás. Estudos anteriores
indicavam que a taxa variava entre 2% e 5% e, segundo a Sociedade Internacional
de Cirurgia Plástica Estética (Isaps, na sigla em inglês), já era cinco vezes
maior que a das outras marcas.
A conclusão dos pesquisadores britânicos foi a de que todas as pacientes que possuem os implantes devem fazer a troca por outro. Miles Berry e Jan Stanek argumentam que a alta taxa de ruptura, aliada à incerteza do material utilizado na composição do gel de silicone, pode causar danos à saúde de milhares de mulheres. “Esse estudo pode ser a ponta de um iceberg com risco à saúde de 40 mil mulheres que possuem as próteses irregulares no Reino Unido”, diz trecho do estudo.
A conclusão dos pesquisadores britânicos foi a de que todas as pacientes que possuem os implantes devem fazer a troca por outro. Miles Berry e Jan Stanek argumentam que a alta taxa de ruptura, aliada à incerteza do material utilizado na composição do gel de silicone, pode causar danos à saúde de milhares de mulheres. “Esse estudo pode ser a ponta de um iceberg com risco à saúde de 40 mil mulheres que possuem as próteses irregulares no Reino Unido”, diz trecho do estudo.
Fonte:www.dnonline.com.br.
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