Dezenas de pessoas ficaram feridas em explosões em Bagdá e arredores.
Incidentes são os mais graves desde a saída das
tropas americanas.
O
número de mortos por ataques coordenados com carros-bombas em locais de
peregrinação xiita no Iraque já passa de 63, segundo o governo.
Dezenas de pessoas estão feridas, nos ataques mais graves desde
a retirada, em 18 de dezembro passado, das tropas dos EUA do país invadido.
A isso se soma a crise política desencadeada após a ordem de
detenção contra o vice-presidente sunita, Tareq al-Hashemi, um dia depois do
recuo americano.
Os ataque, mais uma vezes, elevam o temor de que os conflitos
sectários levem o país a uma guerra civil.
Os peregrinos iam para a região de Kazimiyah, no norte da
capital Bagdá, para celebrar a morte de um imã xiita que está enterrado ali.
Em Hilla, dois carros-bombas explodiram com intervalo de minutos
no centro da cidade, matando 21 pessoas e ferindo 53, segundo a polícia e os
serviços de saúde.
Em Kerbala, outra explosão matou 2 pessoas e feriu 22.
Em Taji, uma bomba atingiu uma procissão, matando sete pessoas e
ferindo duas.
Em outros pontos da capital, mais quatro explosões mataram 25
pessoas e feriram 70.
Na cidade de Bala, a 80 km ao norte da capital, duas explosões
mataram 7 peregrinos e feriram 34.
Finalmente, em Kirkuk, três bombas explodiram, matando uma
pessoa.
Ninguém assumiu imediatamente a responsabilidade pelos ataques,
mas ele tem a marca de insurgentes sunitas que frequentemente atingem alvos de
peregrinação xiita no país.
Fonte: g1.globo.com.
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