Relatório da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) acusa a TIM
de interromper de propósito chamadas feitas no plano Infinity, no qual o
usuário é cobrado por ligação, e não por tempo.
A agência monitorou todas as ligações no
período, em todo o Brasil, e comparou as quedas das ligações de usuários
Infinity e "não Infinity".
A conclusão foi que a TIM "continua 'derrubando' de forma
proposital as chamadas de usuários do plano Infinity". O documento apontou
índice de queda de ligações quatro vezes superior ao dos demais usuários no
plano Infinity - que entrou em vigor em março de 2009 e atraiu milhares de
clientes.
O relatório, feito entre março e maio, foi entregue ao Ministério
Público do Paraná.
"Sob os pontos de vista técnico e lógico,
não existe explicação para a assimetria da taxa de crescimento de desligamentos
[quedas de ligações] entre duas modalidades de planos", diz o relatório.
O documento ainda faz um cálculo de quanto os usuários gastaram com as
quedas de ligações em um dia: no dia 8 de março deste ano, afirma o relatório,
a operadora "derrubou" 8,1 milhões de ligações, o que gerou
faturamento extra de R$ 4,3 milhões.
Durante as investigações, a TIM relatou ao Ministério Público que a
instabilidade de sinal era "pontual" e "momentânea".
A operadora citou dados fornecidos à Anatel para
mostrar que houve redução, e não aumento, das quedas de chamadas -as
informações, no entanto, foram contestadas no relatório da agência.
A Anatel afirma que a TIM adulterou a base de
cálculos e excluiu do universo de ligações milhares de usuários com problemas,
para informar à agência reguladora que seus indicadores estavam dentro do
exigido.
A agência afirma, por exemplo, que a operadora
considerou completadas ligações que não conseguiram linha e cujos usuários,
depois, receberam mensagem de texto informando que o celular discado já estava
disponível.
Fonte: Os Amigos da Onça.
Entre em Contato conosco:
Siga-nos no Twitter: @AGRESTEEMFOCORNfacebook: agresteemfoco@bol.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário