Pe. Francisco de Assis
Pe. Assis e familiares
Nascido em Laranjeiras do Abdias, município de São
José de Mipibu -RN, aos 08 de julho de 1959. Seus pais: Lucas Manoel Inácio e
Antônia Ferreira da Silva tiveram 18 filhos, morreram 11, sobreviveram 7, dos
quais, pela ordem cronológica, ele é o segundo. Menino de uma família pobre e
numerosa – quer dizer, uma família nordestina típica -, desde criança, em sua
família afirma ele ter vivido os melhores exemplos de uma prática evangélica, baseada
no respeito a qualquer um, além da comprovada responsabilidade aos bons
costumes e à prontidão para com suas responsabilidades cívicas, morais,
éticas.
Assim, era o que se presenciava como testemunho de
vida repassado por parte de sua mãe, doméstica e seu pai agricultor
sacrificado. Não poucas vezes foi preciso sacrificar alguma coisa na mesa do
dia-a-dia, tendo também que vestir roupa remendada.
Pe. Francisco de Assis com o Prefeito de Nova Cruz Cid Arruda e a Primeira Dama Drª Valéria Arruda.
A vocação do menino Francisco nascia ali. Muitas
vezes, teve que ouvir de seu Pai a mais sincera e honesta opinião a respeito de
sua aspiração vocacional: “Francisquinho”, (conforme o tratamento familiar),
você não vai poder se casar, nem muito menos ajudar à família, porque padre
quase não ganha dinheiro”. Quando um certo dia, e essa foi a última vez, que o
jovem ouviu a mesma cantilena, criou coragem e rebateu seu pai, dizendo-lhe
assim: “pois é exatamente assim que eu desejo ser. Quem me chama é Deus, por
isso, o senhor nunca mais tente interferir na minha vocação. Ele assim me
respondeu: “Você tem razão, siga o que você quer: o seu caminho!”.
Quanto à sua mãe, desde cedo, o começou a
estimula-lo, recomendando-o a Deus e incentivando-o a viver o verdadeiro
sentido evangélico e cristão, à base de uma límpida vida.
O interesse de Deus por ele começou cedo.
Frequentou a Igreja Católica, indo à capelinha do Sagrado Coração de Jesus, na
comunidade e, ao catecismo ensinado por uma catequista muito ardorosa e
responsável e, através de uma outra católica piedosa e amiga da família. Na
ocasião tinha 8 anos. Fez a minha Primeira Comunhão com 9 anos. Ele conta que
foi um dia feliz, passou a sentir como estivesse levitando. E muito preocupado
em não mais pecar, pelo menos durante aqueles próximos dias! A partir daquele
momento praticamente, nasceu sua base vocacional.
Com quatorze anos incompletos, de comum acordo com
os pais, foi morar com o Mons. Antônio Barros, Pároco da Paróquia Santa Ana e
S. Joaquim, em S. José de Mipibu – RN. Continuou os estudos primários e,
depois, ginasiais (hoje, fase fundamental I) no Pio XII, Colégio da Paróquia e,
em seguida, a parte ginasial (parte fundamental II), na Escola Estadual Barão
de Mipibu e, complementando-o numa outra Escola, também estadual.
Participou da Cruzada Eucarística, foi coroinha,
participou do Grupo de Jovens, trabalhei como sacristão para garantir a sua
manutenção, sem deixar de ajudar nos trabalhos domésticos: limpando a casa,
lavando pratos, cuidando dos jardins.
Foi Crismado pelo bispo auxiliar Dom Antônio Soares
Costa, na sede da Paróquia, em S. José de Mipibu, tendo como padrinho o Mons.
Barros.
O testemunho de vida do seu pai espiritual, pai na
fé, o exímio Pároco, o inesquecível Mons. Antônio Barros (in memoriam), homem
simples, zeloso pela sua fé e pela fé de seus paroquianos, ardoroso na ação
evangelizadora, catequética e pastoral, além de ter se preocupado o tempo todo
pela promoção das pessoas, sobretudo no que diz respeito a educação das
crianças e dos jovens e o cuidado incansável com os idosos, construindo e
mantendo um colégio, o Pio XII e uma casa de acolhimento – o abrigo Anísia
Pessoa, coordenado por uma comunidade de religiosas, as irmãs da Divina
Providência.
Ainda saliento a grande contribuição dada pelas
Irmãs da Divina Providência ao seu processo vocacional, através de
aconselhamentos, encontros formativos e, especificamente, de natureza
vocacional.
03 de fevereiro de 1978. Nesse ano o
Seminário foi reaberto no seguinte endereço: Rua Mipibu, cidade Alta, numa
ex-residência arquiepiscopal, e não no prédio antigo, na Rua Campo Sales.Seguiu
seu processo de formação vocacional e em 1987 realiza a mudança para a
Arquidiocese da Paraíba. Em 02 de fevereiro é ordenado diácono, na
Catedral de Nossa Senhora da Luz, em Guarabira. Em 03 de fevereiro, é enviado
para Araruna, a fim de ajudar nos trabalhadores pastorais, junto ao Mons.
Joaquim de Souza Simões.
No dia 1º de abril é ordenado presbítero
(sacerdote), em Araruna, por Dom Marcelo Pinto Carvalheira, Bispo de Guarabira,
na Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Araruna. Concelebrantes presentes:
Além de Dom Marcelo Pinto Carvalheira, concelebraram os seguintes padres: Pe.
Antônio Xavier (S. Antônio), Pe. Matias (N. Cruz), Pe. Robério (N. Cruz), Pe.
Normando (Campestre), Pe. Conrado (Serraria), Pe. Leonardo (Solânea), Pe. Luiz
Pescarmona (Guarabira e coordenador da Comissão de Pastoral da Terra - CPT),
Pe. Cristiano (Guarabira), Pe. Pedro Alexandre (Belém), Pe. João Bosco (Vig.
Paroquial de Pirpirituba), Pe. José Nicodemos (Pirpirituba), Pe. Marcos
(Araçagi), Pe. Murilo (Macau), Pe. Hudson Brandão (Pároco da Catedral e
ex-reitor do Pe. Assis), além de seminaristas da Diocese de Guarabira e da
Arquidiocese de Natal. Presentes estavam os familiares, os paroquianos
ararunenses, representações de todas as paróquias da Diocese de Guarabira, de
algumas paróquias da Arquidiocese de Natal, além de tantos amigos e
amigas.
Foi empossado, como pároco de Nova Cruz, em 6 de agosto de 2012. Antes, havia sido administrador da Paróquia de Nossa Senhora do Livramento, de Taipu e Poço Branco.
Fonte: Pascom Nova Cruz.
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