Marcha anual serviu também de protesto contra políticas de austeridade.
Levante estudantil ocorrido há quase 4 décadas
deixou dezenas de mortos.
Milhares
de gregos protestando contra as políticas de austeridade se reuniram em Atenas
neste sábado (17) para marcar um sangrento levante estudantil ocorrido há quase
quatro décadas contra a junta militar que então governava o país.
O protesto anual frequentemente se torna um ponto central
para os grupos que protestam contra as políticas governamentais. Estudantes,
professores, trabalhadores e pensionistas depositaram coroas de flores e cravos
na escola Politécnica da cidade para honrar os dezenas de mortos da revolta de
17 de novembro de 1973.
"Temos
de enviar (ao governo) uma mensagem. A situação pode mudar somente se nós
resistirmos", disse Panagiotis Sarantidis, 37 anos, que foi até a Escola
Politécnica prestar homenagem aos alunos mortos, segurando a filha nos braços.
Aproximadamente 7 mil policiais foram mobilizados para
patrulhar as ruas no centro de Atenas e bloquear as vias com o início da
marcha.
Somando-se às tensões deste ano, um partido de
extrema-direita negou nesta semana que tenha havido mortes na Escola
Politécnica em 1973.
"A maioria de nós sente que isso (a situação atual)
é como a junta", disse Apostolis Sabaziotis, um psicólogo de 32 anos,
antes da marcha.
Muitos gregos acusam os dois principais partidos do
governo de coalizão, o conservador Nova Democracia e o Socialista Pasok, que
têm dominado a política desde a queda da junta, de levar o país quase à
falência.
Fonte: G1.globo.com.
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